A defesa do motorista que atropelou e tirou a vida de Milena Ketlin Ristow, de nove anos, em Brusque, tenta reverter a decisão da Justiça de levar o caso à Júri Popular. A sentença havia sido publicada no dia 11 de outubro, mas deixou aberta a possibilidade do acusado recorrer.
Fotos: Reprodução/Divulgação
Segundo a apelação dos advogados, a sentença deve ser reconsiderada por entenderem que o caso não é tema de júri. Portanto, deve ser julgada por um juiz, e não por júri popular. Enquanto aguarda a decisão, André Mott Fagundes continua preso preventivamente.
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Ao Portal O Município, de Brusque, o advogado do acusado, Ismael Grein, relatou que André está “muito arrependido com o ocorrido” e “estava de fato errado”, mas atribuiu o acidente a um “conjunto de coisas”, já que a “família estava caminhando no meio da rua’”.
Milena e a mãe, de 39 anos, foram atingidas por um Fiat/Uno, por volta das 18h30 do dia 17 de julho. A menor foi atingida em cheio e, com o impacto, foi arremessada a uma distância estimada em 20 metros. Ela entrou em óbito ainda no local, enquanto a mãe sofreu ferimentos leves.
Segundo a Polícia Militar, o condutor do carro fugiu do local logo após a colisão, mas foi localizado em seguida. Quando foi abordado e preso, apresentava claros sinais de embriaguez.
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