EM TIJUCAS: Menina de 11 anos engravida após estupro e juíza nega pedido de aborto
Vítima diz não querer ter o bebê; família exige a retirada legal da criança
Reportagem: TV Vip/Imagens reprodução Intercept_Brasil/Divulgação
Um caso assustador de estupro aconteceu em Tijucas. Uma menina de 11 anos, foi abusada sexualmente pelo meio irmão, filho do padastro, também menor de idade, com aproximadamente 13 anos.
A pré adolescente, que tinha ainda 10 anos quando os abusos aconteceram, ficou grávida e um pedido de aborto foi exigido pela família.
Foto: Reprodução audiência/Divulgação
A investigação foi realizada pela Polícia Civil de Tijucas e apurou que a menina morava na mesma casa com o abusador, também menor de idade.
ABORTO
A vítima, juntamente de sua mãe pediram pela retirada do bebê, a exigência foi julgada na comarca de Tijucas, em maio, pela juíza Joana Ribeiro Zimmer, que negou o pedido.
Foto: Divulgação
A menina, de 11 anos, foi levada pela justiça de Santa Catarina para um abrigo para mantê-la longe do agressor e evitar a realização do aborto por parte da família.
AUDIÊNCIA POLÊMICA
Apesar de o caso correr em segredo de justiça, vídeos da audiência vazaram, nas imagens a juíza Joana Ribeiro Zimmer e a promotora Mirela Dutra Alberton fazem perguntas para a menina onde questionam se ela deseja levar a gestação a diante.
Durante a conversa explicam para a criança o que poderia acontecer caso ela decidisse retirar ou manter o feto.
ENTRADA NO HOSPITAL PARA ABORTO
Quando a vítima estava com 22 semanas e 02 dias de gestação foi levada pela família ao Hospital Universitário Professor Polydoro Ernani de São Thiago, o HU, da Universidade Federal de Santa Catarina (UfSC), para realizar o aborto, porém a equipe médica se recusou a fazer o procedimento, por conta de normas da unidade hospitalar que aceita a realização do aborto até a 20ª semana de gestação. Na época a criança ainda tinha 10 anos de idade.
ABRIGO
De acordo com a juíza, em despacho do dia 01 de junho, a ida para o abrigo foi ordenada inicialmente para proteger a criança e também para evitar o risco da mãe efetuar algum procedimento que tire a vida do bebê.
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