A igreja Bola de Neve fechou sua sede localizada na Avenida do Estado Dalmo Vieira, no bairro Ariribá, em Balneário Camboriú. O prédio, que antes exibia a fachada e placa com o nome da igreja, está agora sem identificação. Os cultos estão sendo realizados em um novo endereço, no Hotel Vieiras, na Rua México, bairro das Nações.
A mudança ocorreu após denúncias de fraudes e desvio de dinheiro relacionadas às atividades da igreja e projetos sociais, que repercutiram nacionalmente no final de maio. O casal de pastores Natanael Nunes e Ana Lúcia Paixão, responsáveis pela igreja, desligaram-se do comando da congregação após o escândalo.
Fotos: Arquivo/Divulgação
Com a saída dos antigos líderes, a igreja Bola de Neve está sendo conduzida pelos pastores Ibirá Fernandes e Juliana Lebkuchen, de Blumenau, que assumiram as atividades no novo endereço. Eles já pregaram em Balneário Camboriú no último sábado, marcando o início de uma nova fase para a igreja.
Em uma postagem no perfil oficial do Instagram, a igreja Bola de Neve BC compartilhou uma mensagem sobre a reconstrução da congregação. “Depois de enfrentar desafios que abalaram nossas almas, é com grande esperança e determinação que iniciamos um novo capítulo em nossa jornada”, diz a publicação. Todas as postagens e fotos antigas foram apagadas, e a igreja recebeu comentários de apoio e alguns questionamentos sobre a nova liderança.
Natanael Nunes e Ana Lúcia Paixão, os pastores que saíram da Bola de Neve, abriram um novo ministério, a Igreja Forte. Os cultos, inicialmente realizados no Clube União Ariribá, foram transferidos para o endereço da antiga sede da Bola de Neve, na Avenida do Estado Dalmo Vieira. Até o momento, não há placas na fachada identificando a nova igreja.
Os pastores foram acusados por ex-membros de fraudes e de se beneficiarem de recursos e projetos da Bola de Neve, por meio de um instituto ligado à ONG Casa das Anas, que atende mulheres vítimas de violência doméstica e é mantido por verbas públicas. A entidade afirmou não ter ligação com a igreja ou outras instituições. Os pastores rebateram as acusações após as denúncias em maio.
O caso foi investigado pelo Ministério Público, que ouviu todas as partes envolvidas em uma apuração preliminar. Em junho, o procedimento foi arquivado por falta de evidências de atos que configurassem lesão ou ameaça aos direitos tutelados pelo Ministério Público, segundo o promotor responsável pelo caso.
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