O responsável pelo estabelecimento, que operava sem licença sanitária e em condições extremamente insalubres, permanece detido e deverá responder, inicialmente, por crime contra a saúde pública.

 

 

A Vigilância Sanitária está elaborando um relatório técnico completo, que será encaminhado aos órgãos competentes, incluindo o Ministério Público do Trabalho, para que sejam investigadas possíveis irregularidades trabalhistas, como as condições precárias em que dois funcionários foram encontrados vivendo no local.

 

 

A inspeção revelou que os trabalhadores dormiam em camas improvisadas no chão do galpão, em meio à sujeira e forte odor, utilizando utensílios impróprios. A área de produção de pães apresentava pisos quebrados, paredes inacabadas, armazenamento irregular de ingredientes e a presença de ratos, baratas e animais domésticos circulando.