A baleia encontrada morta, encalhada na praia do Plaza, em Itapema, foi retirada do local na manhã desta quarta-feira, 15 de julho. A equipe do Grupo de Operações e Resgate (Gor) foi acionada para auxiliar na retirada.
Foto: Gor/Divulgação
O Projeto de Monitoramento de Praias da Univali foi acionado para fazer a necrópsia do animal. A baleia apresentava diversas lesões que possivelmente foram causadas por redes de pesca.
Ao todo, esse ano já foram encontradas 15 baleias jubarte mortas no litoral de Santa Catarina e do Paraná. Grande parte dos animais mortos apresentaram marcas de interação com atividade pesqueira, principalmente redes irregulares. A fiscalização desse tipo de irregularidade deve ser feita pelos órgãos ambientais competentes, pois a atividade pesqueira deve seguir diversas medidas que evitem a pesca acidental de animais marinhos.
A utilização de redes fixas, como a conhecida "feiticeira'', é considerada crime ambiental, conforme artigo 34 da Lei 9605 e normativas do Ibama. A pena de detenção varia de um ano a três anos ou multa, ou ambas as penas cumulativamente.
A fiscalização ambiental orienta que a única rede permitida é a de caceio, que possui pano simples, com apenas uma malha, não oferecendo perigo à vida dos animais marinhos que precisam voltar à superfície para respirar, já que não ficam presas na rede, como acontece com as ilegais.
Caso presencie o uso de redes ilegais ou situações que coloquem em risco a vida de animais marinhos, a denúncia pode ser feita para o Ibama pelo 0800-618080 ou, se preferir, para a Polícia Militar e Polícia Civil pelos telefones 181 e 190. O sigilo da identidade do denunciante é garantido.
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