Com menos de 10 centímetros, o animal, cientificamente conhecida como Monodelphis iheringi, é uma das maiores raridades da Mata Atlântica. Pertencente à mesma família dos gambás, essa espécie se destaca pelas três faixas pretas no dorso marrom.

O resgate foi realizado de forma cuidadosa, e o animal foi encaminhado para avaliação de um biólogo. Após a análise, a intenção era promover a soltura da cuíca em seu habitat natural.

 

 

Essa espécie é endêmica do bioma da Mata Atlântica e apresenta um comportamento peculiar. Com uma estatura pequena, passa a maior parte do tempo debaixo da terra, emergindo apenas para caçar. Sua agilidade é notável, deslocando-se com facilidade em túneis sob a vegetação e trilhas subterrâneas.

No entanto, a Cuíca-de-três-listras enfrenta ameaças significativas. A degradação do habitat é apontada como uma possível causa para o declínio populacional, e o desmatamento impactou negativamente a extensão e qualidade das matas atlânticas. A pressão sobre essa espécie ressalta a importância da conservação e preservação do ambiente natural.

A população é orientada a acionar o órgão ambiental do município ao encontrar um animal silvestre, contribuindo assim para a proteção da fauna e da biodiversidade local.