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Eleitor de Nova Trento retoma tradição de não reeleição em disputa com cara de revanche
Nas eleições de 2024, o eleitorado de Nova Trento reafirmou sua preferência histórica por mudanças no comando da prefeitura, optando por não reeleger o atual gestor. Max de Oliveira (PL) foi eleito com 51,15% dos votos válidos, derrotando Tiago Dalsasso (MDB), que tentava a reeleição e obteve 48,85% dos votos. A vitória de Max marca um retorno à tradição local, após uma exceção em 2016, quando Gian Voltolini (PP) conquistou um segundo mandato, algo que o eleitorado agora demonstra não ter aprovado.
A disputa de 2024 também teve um caráter de revanche. Max de Oliveira e Tiago Dalsasso já haviam se enfrentado nas urnas em 2020, quando Dalsasso saiu vitorioso com 54,42% dos votos. Neste ano, o cenário se inverteu, com Max consolidando sua liderança, com uma diferença de 216 votos. Esse resultado evidencia o quão polarizada foi a eleição.
Fotos: Reprodução/Divulgação
O resultado de 2024 segue uma tradição neotrentina: o eleitorado da cidade, salvo a exceção de Gian Voltolini em 2016, tem rejeitado a reeleição de seus prefeitos. Em 2008, a então prefeita Sandra Eccel (MDB) tentou a reeleição, mas foi derrotada por Orivan Orsi (PSDB), após um mandato iniciado em 2004. Esse comportamento histórico, agora foi ratificado.
Na Câmara de Vereadores, o cenário foi mais favorável ao MDB, partido de Tiago Dalsasso. A legenda garantiu a maior bancada, com quatro vereadores eleitos: Gustavo Orsi, Luiz Fernando, Jair Ceccato e Neide Cipriani Motta. O PL, partido de Max, conquistou duas cadeiras na Câmara, com Silvio Correia e Oscar da Imobiliária. O PSDB também ganhou espaço com dois vereadores eleitos: Professor Luiz Carlos e Ronaldo Gorges. Já o PSD, representado por Thiago da Saúde, conseguiu uma cadeira.
