Uma possível explicação para essa redução na abstenção é a capacidade dos partidos de mobilizar suas militâncias de forma eficaz. Observou-se uma maior pulverização de votos entre os candidatos, o que contrasta com o cenário de 2020. Nesse contexto, o Partido Progressista (PP) destacou-se com uma votação expressiva de 25,04% para a Câmara de Vereadores, consolidando-se como a sigla mais votada no pleito. Essa ascensão foi acompanhada pela redução do espaço do Movimento Democrático Brasileiro (MDB), que obteve 18,85%, em comparação aos 21,67% do pleito anterior. O PL também se destacou, crescendo de 5,58% em 2020 para 15,25% em 2024.

 

 

Outros partidos apresentaram variações em sua performance. O PSD, que detinha 12,79% dos votos para o Legislativo, viu sua participação cair para 10,59%. O Cidadania, que não figurou entre as principais siglas nas eleições de 2024, parece ter perdido espaço para a nova sigla União, que conquistou 12,44% dos votos. O desempenho do PT, por sua vez, permaneceu baixo, aumentando modestamente de 0,52% para 1,5%.

 

 

No que diz respeito à escolha do prefeito, as eleições de 2024 revelaram uma disputa diferente. Juliano Peixer, do União, conquistou 33,65% dos votos, enquanto Daniel, do PSD, e Felipe Lemos, do PL, obtiveram 26,67% e 20,67%, respectivamente. Em contraste, Pedroca, do MDB, viu sua participação eleitoral despencar de 48,66% em 2020 para apenas 18,85% em 2024.

A análise dos dados também revela um aspecto positivo: a quantidade de votos nulos e em branco diminuiu de 9,79% em 2020 para apenas 4,17% em 2024, evidenciando uma maior confiança do eleitor nas opções disponíveis. Assim, o aumento nos votos válidos, de 15.131 para 17.497, reforça a ideia de um eleitorado mais engajado e participativo.