Os secretários, que recebiam R$ 7.202,40, terão um reajuste de 36,06%, passando a receber R$ 9.800,00. O aumento foi articulado pelo grupo ligado ao prefeito Juliano Peixer logo após a eleição de outubro.

 

 

Em entrevista ao VipSocial durante a posse, no dia primeiro,  Juliano Peixer justificou o aumento, afirmando que os salários de prefeito e secretários devem ser compatíveis com as funções e que o veto dificultaria a contratação de novos médicos para o município, já que o teto salarial seria o recebimento do prefeito.  

 

O veto de Pedroca se baseava na alegação de que o projeto, levado à votação, não foi acompanhado inicialmente do estudo de impacto econômico, apresentado somente após a primeira votação. Segundo a gestão anterior, o impacto aos cofres públicos seria de R$ 428.993,37, sem considerar os encargos.

 

 

A nova administração batistense argumenta que os salários estavam defasados, o que dificultaria inclusive a oferta de melhores salários para médicos. No entanto, o salário médio mensal do trabalhador de São João Batista é de 1,9 salários-mínimos (aproximadamente R$ 2.302,80, com base no mínimo vigente em 2022), de acordo com o IBGE.

 Dados do Glassdoor mostram que o salário médio de um médico em Santa Catarina é de R$ 12 mil, enquanto a média salarial de outras profissões é consideravelmente menor: advogado (R$ 3.900), administrador (R$ 5.105), enfermeiro (R$ 3.800) e professor (R$ 3.280).