Barroso afirma que estava no município catarinense para compromissos pessoais e jantava com amigos. Do lado de fora, um grupo de pessoas começou a protestar. Por isso, “o ministro preferiu retirar-se para não causar transtornos aos demais clientes”.

 

 

A nota ainda relata que os seguranças detectaram uma movimentação nas proximidades do imóvel onde Barroso estava hospedado. Além disso, os líderes convocavam outras pessoas para a manifestação, provocando “ruído perturbador para toda a vizinhança”.

 

A manifestação ameaçava fugir ao controle e tornar-se violenta, tendo a segurança aventado o uso de força policial para dispersar a aglomeração. Diante disso, o ministro, em respeito à vizinhança e para evitar confronto entre polícia e manifestantes, retirou-se do local”.

Nota do gabinete do Ministro Luís Roberto Barroso, divulgação 

 

 

Encerrando a nota, o gabinete garante que o ministro não teve qualquer contato com os protestantes, nem teve qualquer dano patrimonial. Diz, ainda, que o “desrespeito às instituições e às pessoas não fazem bem” e “atrasam o país”.

 

O ministro sequer chegou a ver os manifestantes e não houve proximidade física ou agressão. Tampouco houve qualquer registro de dano patrimonial nos locais, que seja de conhecimento do ministro. A democracia comporta manifestações pacíficas de inconformismo, mas impõe a todos os cidadãos o respeito ao resultado das urnas. O desrespeito às instituições e às pessoas, assim como as ameaças de violência, não fazem bem a nenhuma causa e atrasam o país, que precisa de ordem e paz para progredir”.

Nota do gabinete do Ministro Luís Roberto Barroso, divulgação 

 

 

 

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