A Polícia Militar foi acionada via central para atender a ocorrência de homicídio, encontrando os corpos no apartamento com a porta aberta. Ao adentrar o local, os policiais se depararam com ambos caídos ao solo e cercados por uma quantidade significativa de sangue.

Próximo à mão do masculino, um revólver foi encontrado, o que levou à imediata isolamento da área e ao acionamento da polícia civil e IGP. Agentes e peritos estiveram presentes, e os corpos foram recolhidos pelo IML.

A testemunha, um prestador de serviços do casal, relatou que ao não conseguir contato com o empresário, decidiu ir até o apartamento. Ao chegar, viu os celulares do casal dentro de um hidrante, o que o intrigou. Chamou a irmã do homem, que possuía uma chave reserva, e juntos tentaram acessar o imóvel.

 

 

Diante da dificuldade em abrir a porta, decidiram arrombá-la, mas sem sucesso. Utilizaram então o apartamento do vizinho para chegar à sacada do apartamento. Ao quebrar o vidro da sacada, o comunicante sofreu uma lesão leve na mão, deixando vestígios de sangue no local. Foi neste momento que descobriram os corpos e a arma, acionando imediatamente a polícia militar.

A análise da cena sugere que o crime ocorreu há pelo menos 24 horas, indicado pelo forte odor, sangue seco e palidez dos corpos. Vizinhos relataram ter visto o casal pela última vez em um churrasco no edifício na tarde do dia anterior.

As câmeras de segurança revelaram que o casal foi visto pela última vez descendo do elevador às 16h30 do dia 13/01. Mais tarde, a feminina é vista sozinha no corredor às 17h23, guardando dois celulares na caixa de hidrante antes de retornar ao apartamento.