De acordo com José Carlos de Souza, presidente do Sindicato das Empresas de Serviços Contábeis (SESCON), a grande mudança começou com a Lei da Liberdade Econômica, que buscou reduzir as barreiras burocráticas para micro e pequenos empreendedores. Ele destaca que, além dessa medida, o uso crescente da tecnologia tem acelerado e facilitado o processo de abertura de empresas.

Um dos avanços mais notáveis têm sido a introdução da Inteligência Artificial (IA) nos processos da Junta Comercial, onde a abertura de empresas, que antes podia levar até 48 horas, agora ocorre em tempo real. A tecnologia também tem sido incorporada ao trabalho dos contadores, que passam a contar com um sistema inteligente para identificar erros antes de finalizarem o processo, o que reduz significativamente a possibilidade de falhas e retrabalho.

 

 

Além da IA, o governo do Estado tem oferecido apoio substancial aos pequenos empresários por meio de incentivos financeiros, como juros zero em empréstimos de até R$ 5 mil, voltados especialmente para microempresas e Microempreendedores Individuais (MEI). Outra importante medida é o PRONAMPE, uma linha de crédito destinada a empresas do Simples Nacional, com valores que podem chegar a até R$ 150 mil, visando fomentar o crescimento e a modernização do setor.

Em meio a essas facilidades, Souza enfatiza a importância do papel dos contadores, que desempenham uma função essencial no planejamento tributário das empresas. A escolha do regime tributário mais adequado, seja MEI, Simples Nacional, Lucro Presumido ou Lucro Real, deve ser feita com a orientação de um contador qualificado, a fim de garantir o melhor desempenho financeiro e fiscal para os empreendedores.

Esses avanços e medidas de apoio têm contribuído significativamente para a desburocratização do ambiente de negócios, proporcionando aos empreendedores uma maior facilidade para prosperar em um mercado competitivo.