Entre os episódios apurados, destaca-se o de um homem que teria adquirido um atestado médico apenas para folgar do trabalho, sem apresentar qualquer justificativa clínica. Em outro caso, um médico tomou conhecimento de que um paciente rasurou o documento original para estender indevidamente os dias de afastamento. Ambas as situações estão sendo tratadas como falsificação de documento público.

De acordo com o delegado Kleverson Parmezan, responsável pelo inquérito, os investigados funcionários de empresas privadas que apresentaram os documentos falsos para justificar faltas no trabalho. 

“Estamos diante de uma conduta grave, que além de configurar crime, compromete o funcionamento de serviços e prejudica o ambiente profissional”, 

afirmou o delegado.

A Polícia Civil reforçou, em nota oficial, que o uso de documento falsificado também é crime, mesmo que o indivíduo não tenha sido o autor direto da falsificação. O alerta tem como objetivo conscientizar a população sobre os riscos legais e éticos envolvidos, além de inibir novas ocorrências.