Conforme as investigações, já existia um inquérito em andamento para apurar outras quatro agressões anteriores, registradas desde janeiro deste ano. Em todas as ocorrências, a Polícia Militar foi acionada, mas o autor conseguia fugir antes da chegada da guarnição. Após os episódios, a vítima costumava retornar ao convívio com o agressor.

Mesmo após a Justiça conceder as medidas protetivas, equipes da Polícia Civil e da Guarda Municipal se deslocaram até a residência para verificar o cumprimento das determinações. No local, a vítima informou que havia se reconciliado com o companheiro e que não desejava mais manter as medidas protetivas.

Diante do histórico de violência, da reincidência das agressões e da presença de uma criança nas situações de risco, a Polícia Civil entendeu que a prisão preventiva seria necessária para garantir a segurança da vítima e da filha. A solicitação foi acatada pela Justiça, e o agressor foi detido.

As investigações continuam para esclarecer todos os fatos relacionados aos episódios de violência. A Polícia Civil reforça que, mesmo em casos de retratação da vítima, o Estado pode e deve agir diante de elementos que indiquem risco à integridade física e psicológica de mulheres e crianças envolvidas.