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Polícia Federal investiga esquema de R$ 1,2 Bilhão com imóvel de luxo em Itapema

Operação Alcaçaria visa desmantelar uma rede de operadores envolvidos em crimes financeiros e lavagem de dinheiro
Por: Tiffane Soares - 10/10/2024 11:19min- Itapema
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Nesta quarta-feira, dia 09 de outubro, a Polícia Federal, com apoio da Receita Federal, deflagrou a Operação Alcaçaria, visando desmantelar uma extensa rede de operadores financeiros envolvidos em crimes financeiros e lavagem de dinheiro. Um dos alvos da investigação é a compra de um imóvel de luxo na cidade de Itapema, Santa Catarina, adquirida com recursos provenientes de atividades ilícitas.

Foto: PF / Divulgação

 

A operação abrange 62 mandados de busca e apreensão e 13 de prisão preventiva em nove estados brasileiros. Durante os últimos três anos, a rede criminosa movimentou aproximadamente R$ 1,2 bilhão, utilizando contas de empresas de fachada e "laranjas" como sócios para ocultar a origem dos recursos. Parte desse montante foi convertida em criptoativos e enviada para o exterior, onde foi transformada em dólares para financiar a compra de drogas, armas e imóveis de alto padrão.

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Além do imóvel em Itapema, as investigações revelaram que os recursos ilícitos também foram usados para custear cirurgias de alto custo para estrangeiros em hospitais de São Paulo. A operação inclui o sequestro de bens e o bloqueio de contas dos investigados, a fim de interromper a continuidade das atividades criminosas.

Os investigadores também estão apurando a participação de empresas de fachada e exchanges de criptoativos, que facilitaram a conversão de dinheiro em ativos digitais. Esse esquema, conhecido como “cripto-cabo”, permitiu que doleiros realizassem a lavagem de dinheiro e a evasão de divisas. Os crimes em foco incluem lavagem de capitais, organização criminosa, evasão de divisas e operação de instituição financeira ilegal.

A Operação Alcaçaria foi realizada em sinergia com a Operação Privilege, coordenada pela Força-Tarefa de Combate ao Crime Organizado do Rio Grande do Sul, que também cumpriu mandados de prisão e busca em três estados. As duas operações compartilham investigados e locais de busca, evidenciando a amplitude do esquema criminoso.
 

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