Esta é a segunda crise climática severa enfrentada por São João Batista na semana. Na terça-feira (14), um vendaval intenso acompanhado de granizo atingiu 63 residências e duas empresas madeireiras, além de acarretar prejuízos no setor agrícola, levando à declaração de estado de emergência nessas localidades.

O prefeito Pedro Alfredo Ramos, conhecido como Pedroca, reuniu-se, neste sábado, com o Conselho Municipal de Defesa Civil (Comdec) para avaliar os impactos dos desastres naturais. Diante da necessidade de resposta imediata a dois eventos extremos consecutivos, foi decidida a declaração de calamidade pública, medida essencial para buscar auxílio no enfrentamento dos danos causados pelos eventos climáticos adversos.

 

 

A Coordenadoria Municipal de Defesa Civil já registrou danos em várias estruturas, incluindo o CRAS, a Unidade Básica de Saúde do Jardim São Paulo e o Corpo de Bombeiros, além de problemas em vias públicas e no sistema de drenagem. A ponte na SC-108, em Tigipió, está com trânsito em meia pista devido à erosão em uma das cabeceiras, e uma ponte provisória em Arataca foi interditada.

O fornecimento de água foi temporariamente suspenso, a agricultura sofreu prejuízos significativos e cerca de 350 residências, principalmente nos bairros Tajuba I, Tajuba II, Ribanceira do Sul e Centro, foram afetadas.

Três abrigos temporários foram abertos pela Secretaria Municipal de Assistência Social para acolher as famílias desabrigadas. Mais de 45 ocorrências de resgate foram atendidas pelo Corpo de Bombeiros Militar, além de relatos de pequenos deslizamentos. Até o momento, não há registro de vítimas em decorrência da enchente.