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Sete réus, incluindo esposa, irão a júri popular pela morte de empresário
A mulher acusada de encomendar a morte do marido, o empresário Edinei da Maia, e outros seis envolvidos no assassinato irão a júri popular, decidiu o Poder Judiciário na terça-feira, 21 de janeiro. O crime ocorreu em 22 de fevereiro de 2024, mas o corpo da vítima só foi encontrado quatro meses depois, em Canelinha.
Todos os sete réus estão presos preventivamente. Os nomes não foram divulgados, pois o processo tramita em sigilo. A esposa responderá por homicídio qualificado por motivo torpe, emboscada e surpresa, além de ocultação de cadáver e porte ilegal de arma de fogo. O homem com quem ela mantinha um caso extraconjugal responderá pelos mesmos crimes, além de furto.
Os outros cinco réus, incluindo quatro homens que teriam recebido pagamento ou promessa de recompensa, foram denunciados por homicídio qualificado, ocultação de cadáver e, em alguns casos, porte ilegal de arma de fogo e furto.
Fotos: Arquivo/Divulgação
Edinei, dono de uma marmoraria em Brusque, no Vale do Itajaí, estava desaparecido desde 22 de fevereiro de 2024, quando saiu para fazer um orçamento para um suposto cliente em Vidal Ramos, na mesma região.
Em Vidal Ramos, o empresário foi rendido pelos executores, que usaram o próprio carro da vítima para levá-lo até o local onde foi morto, na chamada Serra do Moura, em Canelinha. Segundo a denúncia do Ministério Público de Santa Catarina (MPSC), a motivação do crime está relacionada a um caso extraconjugal entre a esposa da vítima e um dos réus.
Com o apoio de outros cinco homens, eles planejaram o assassinato. Dias antes do crime, os acusados cavaram uma cova em um local isolado, preparada para esconder o corpo do empresário, conforme a denúncia. A vítima foi encontrada morta em 15 de junho de 2024, em avançado estado de decomposição, fato que impossibilitou a determinação exata da causa da morte.
