Em 2024, a Polícia Militar já registrou 146 ocorrências relacionadas à Lei Maria da Penha e um caso de feminicídio, em Tijucas. Laila Elis da Silva, Sargento da Polícia Militar do quartel local, destacou que o cenário de violência contra a mulher permanece alarmante na região.
Fotos: VipSocial/Divulgação
Esses números refletem uma realidade preocupante em relação à segurança das mulheres, não apenas em Tijucas, mas também nas cidades vizinhas como Canelinha com 38 ocorrências, São João Batista com 105, Nova Trento com 21 e Major Gercino com 04.
Laila explica que a Polícia Militar enfrenta um desafio significativo, pois a violência doméstica geralmente ocorre em ambientes privados, dificultando a intervenção direta. A falta de denúncias impede a atuação da PM até que a situação se torne crítica. Atualmente, o quartel recebe entre 40 a 50 pedidos de medidas protetivas por mês em Tijucas e Canelinha, evidenciando que muitas mulheres buscam proteção diretamente nas delegacias, sem acionar a polícia em primeiro lugar.
Um programa estadual que visa oferecer suporte às vítimas de violência de gênero em Tijucas é a criação da Rede Catarina de Proteção à Mulher. Laila afirma que a cidade conta com uma patrulha exclusiva que atende mulheres que já possuem medidas protetivas.
Laila Elis da Silva, Sargento da Polícia Militar
Recentemente, o Brasil instituiu a legislação conhecida como "Pacote Antifeminicídio", que eleva a pena para feminicídio de 20 para 40 anos de prisão. A lei também amplia as penas para outros crimes, como lesão corporal, injúria, calúnia e difamação, quando cometidos em contextos de violência contra a mulher. Essa mudança é vista como um importante passo para garantir a segurança das mulheres e desencorajar agressores.
Laila ressalta que com a ampliação das penas para os crimes de violência contra a mulher, a esperança é que elas se sintam mais seguras e motivadas a denunciar, sabendo que o sistema de justiça está mais preparado para proteger suas vidas e punir os agressores.
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