A guarnição da Polícia Militar, após atender a uma ocorrência de furto nas proximidades, suspeitou das condições do local e solicitou informações ao responsável, que permitiu a entrada dos policiais. Ao acessarem a área de moradia improvisada dos funcionários, os agentes confirmaram a insalubridade: camas sujas e malcheirosas dispostas no chão, geladeira em péssimo estado de higiene, além de fogão e panelas impróprias para uso. A situação foi documentada com fotos e vídeos.

Durante a verificação, o responsável informou que os funcionários não possuíam registro formal de trabalho, recebendo apenas diárias, o que não pôde ser comprovado no local. A Central Regional de Emergência tentou contato com o Ministério do Trabalho, sem sucesso.

 

 

Na sala vizinha à moradia dos funcionários, funcionava a fábrica de gelo. A sujeira impregnada no piso e nas paredes, assim como nos equipamentos de fabricação e nas embalagens de armazenamento, chamou a atenção da guarnição, também registrada em fotos e vídeos.

Diante das irregularidades, a Polícia Militar acionou a Vigilância Sanitária de Itapema. Ao serem conduzidos à área de produção de pães, os policiais e, posteriormente, os agentes da Vigilância Sanitária constataram a total falta de higiene do local.

 

 

Havia sujeira por todo o chão, paredes e maquinário, além da presença de baratas, ratos e até mesmo um gato transitando pela produção. As paredes apresentavam reboco danificado, o chão estava quebrado e inúmeras outras irregularidades sanitárias foram identificadas.

A Vigilância Sanitária interditou a fábrica clandestina e deverá realizar novas ações para apurar as responsabilidades e o destino dos produtos fabricados no local.